04 abril, 2009

Editorial: Sem Saia Justa

Saia Justa, assim denomina-se o que hoje está em moda no mundo inteiro, só não sabemos ainda onde vamos chegar, pois nesse exato momento cada país esta lavando sua suposta roupa suja, para ver onde melhor se aperta a calça, seja a comprada na 25 de março ou na Daslu.
Essa comparação é simplória, pois o que mais ouço ultimamente são pessoas de baixa renda dizendo que perdeu o trabalho e os grandes empresários agraciados por grandes reuniões na Costa do Sauípe, Bahia, para discutir a crise. Por que ir tão longe se em cada país nossos governantes têm salas preparadíssimas para expor suas necessidades? É muito gasto em tempos de crises, não é mesmo?
Se voltarmos um pouco — crise é uma palavra envelhecida —, nos lembraríamos dos nossos avôs e até mesmo dos nossos pais: desde pequenos já escutávamos essa palavra, eles passaram pelas crises também, e muitos enriqueceram e outros empobreceram. Recordaremos a lavoura de café e a de cacau, que anos atrás era como ouro, e hoje estão perdendo para a banana em preço.
Obrigatoriamente a queda em muitas indústrias e fábricas pela recessão e consumo leva a mais portas se fechando; provoca demissões e queda de receitas.
Faríamos uma viagem de tudo que se foi, de tudo que ficou, e hoje mesmo com todo avanço e experiência, os homens ainda não encontraram uma maneira definitiva de exterminar a crise, modelo de comunicação negativa para a nossa sociedade. E o consolo na formulação de ideias é a crise mundial.
Não vamos aceitar crises, vamos continuar perseverando em atitudes otimistas e não nos permitiremos que as más notícias nos leve também a uma recessão. Muitos vivem porque estão vivos e pode ser até quem governe um país, porém nós buscaremos sempre nossos objetivos com ou sem crises, alcançaremos as metas, ideias e sonhos serão conquistas do nosso dia a dia. Muitos andam com segurança quando tudo está bem, mas recuam quando não veem o horizonte, sigamos em frente.
Lavaremos nossa roupa suja em casa, determinando com Deus a nossa vitória sem precisar passar por nenhuma crise, fragilidade ou derramar lágrimas, pois nós da AMC fomos preparadas para VENCER.
Carlinda Tinôco

Um comentário:

Regina Rosa disse...

É a pura verdade amiga. Sua comparação não é simplória, e sim coesa e cheia de sentido. Ter força e determinação em tempos de crise só buscando um cantinho como o nosso.
Bjs.